sábado, 23 de janeiro de 2010

O que fazer quando entendemos o óbvio ?




(Sorriso) Tudo foi entendido e programado com delicadeza. Agora, o que invadia o seu corpo não era mais a dúvida, mas sim, um conflito entre adrenalina e vontade. Duelo entre prudência e ousadia.
Ela começara a entender, que nem todas as pessoas concordavam com seus sonhos, e não eram obrigadas a concordar, caso não tirassem um proveito disso tudo.Descobrira a chave dessa magia: A arte de imaginar e produzir sozinha.
Parece fácil, mas quando você se vê prestes a começar a realizar um sonho, tem que dividir isso com alguém. É natural. Não conseguimos carregar um 'fardo' sozinhos, seja ele bom ou ruim. Somos programados a compartilhar.

E já no começo ela percebeu que para conseguir, o silêncio seria fundamental.

Pensou. Escreveu. Analisou. Pôs tudo no 'papel' e voilá, tudo com suas vírgulas e pontos nos lugares certos.
Respirou fundo. Colocou uma senha no arquivo, para garantir que nenhum mexeriqueiro ousasse em entender seus objetivos. Respirou fundo e fora trabalhar... a propósito, teria de fazer muito isso nos próximos três anos. Os alicerces do seu segredo é uma receita equilibrada entre dinheiro, sonhos e realizações. (Sonhos e realizações podem soar como sinônimos, mas se analisar bem, são extremos.)

Chegara às 9 hs da manhã. Tomara um café forte,e fora pra sala..Trancou-se olhou para sua mesa. Só havia papéis.. Projetos interminados,e-mails não lidos, contratos a assinar. Levantou a sobrancelha sutilmente enquanto mordia os lábios, e deu a ultima e tensa golada no café. Foi pausadamente organizando por ordem de importância.Em 6 hs maçantes de trabalho exaustivos acabara tudo. Foi almoçar já na hora do café das 4hs em Londres... Almoçou e subiu até o escritório comendo uma pêra e cantarolando. Ficou o resto do tempo trabalhando no seu projeto. Saiu do trabalho e foi pra casa... organizou umas coisas e lembrou de algo que não fazia a anos. Montou seu telescópio, fora pra cima da casa e ficou horas a contemplar a imensidão do universo (...)
E lembrara de trechos de um dos seus livros preferidos... Pequeno príncipe.

"—Tu és ainda para mim um garoto igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim.
Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se
tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim ÚNICO no mundo. E eu serei para ti única no mundo..."

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